terça-feira, 4 de junho de 2013

Futuro do Brasil. (por Vithor Bach)

Brasil terá aumento de 500 mil desempregados até 2014


Nos próximos dois anos, o número de pessoas sem trabalho no Brasil aumentará em 500 mil e a tendência de queda da taxa de desemprego registrada nos últimos anos será invertida. O alerta é da Organização Internacional do Trabalho que, hoje, publicou suas novas estimativas sobre o desemprego. O informe aponta para um aumento ainda maior do desemprego no mundo nos próximos cinco anos e revela que, depois de atingir os países ricos nos últimos anos, a crise agora chegará aos emergentes.
Desde 2007, 67 milhões de trabalhadores foram vítimas da crise mundial, principalmente nos países ricos. Hoje, 28 milhões de pessoas buscam trabalho. Outras 39 milhões já desistiram e abandonaram o mercado de trabalho nesse período. Para a entidade com sede em Genebra, os anos de blindagem dos mercados emergentes em relação à crise acabaram, pelo menos no que se refere aos empregos.
A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,3% ao final de 2012, segundo os dados da OIT. Ela subirá para 6,5% em 2013 e, em 2014, atingirá a marca de 6,6%, a maior desde 2009 e acima da média mundial. Ao final de 2012, o País somava 6,5 milhões de desempregados. Neste ano, o número chegará a 6,9 milhões. Já em 2014, irá superar a marca de 7 millhões de brasileiros.
ANO            NÚMERO ABSOLUTO                         PERCENTUAL
2012           6.58 milhões de desempregados               6.3%
2013          6,89 milhões de desempregados                6.5%
2014           7,08 milhões de desempregados               6,6%

Tanto em números absolutos quanto em termos percentuais, os dados de 2014 ainda são inferiores aos de 2007. Mas o atual período marcaria, segundo os dados, uma virada. Os números da OIT sobre o Brasil são acompanhados por uma avaliação detalhada da situação latino-americana. A constatação é clara: as economias da região já não crescerão de forma suficiente para absorver a mão de obra até 2017.
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domingo, 19 de maio de 2013

Dissertação sobre Desemprego ( por Júlia Gabriela )




O desemprego é um problema comum nas grandes e pequenas nações mundiais. Ele tem causas e fatores diferentes, dependendo de onde ocorrem. No Brasil, ele geralmente é causado devido a baixa mão de obra qualificada, pela falta de interesse por empregadores de assinarem a carteira de seus empregados, ou pela grande migração do nordeste do país para a região sudeste, onde se supõe que haveria mais oportunidades de emprego. E com essa migração acontece um fato curioso: Pais de família que moram no nordeste do país, migram para São Paulo atrás de oportunidades de emprego, mas esbarram na grande concorrência e no nem tão elevado número de vagas. E esses pais que abandonam suas famílias, acabam abandonando seus filhos em todos os sentidos. E esses, sem uma figura masculina para orientar em uma possível carreira e para incentivá-los a estudar, acabam gerando mais desemprego. Em alguns países o que acontece é a troca da mão de obra por máquinas, que reduzem gastos para as empresas. Essas empresas muitas vezes optam por essa troca devido a crises que desestabilizam as mesmas. O desemprego tem sido um problema mundial que apenas mudou suas causas e aumentou e diminuiu dependendo da situação financeira de um país. Além do mais, o desemprego gera muito mais do que gastos para o país, gera também um menor PIB. E a solução parece, e é simples: Identificar principais causas, e com soluções criativas e inteligentes, reduzir o número de desempregados. Somente quem já ficou desempregado sabe como é ruim, e sabe que é um problema a ser sanado.

domingo, 12 de maio de 2013

Desemprego (por Alan Turcato)

Desemprego


    No presente século, "pós-modernidade" temos encontrado muitos problemas na área da saúde, meio ambiente, como também no âmbito político e educacional. Entre estes, destaca-se o desemprego, sendo o mais agravante. As consequências deste flagelo tem acarretado desordem econômica e social em muitos países, não só aqui no Brasil, mas tambem em nações de terceiro mundo, como no continente africano e asiático.
    Com o alto índice de desemprego no mundo, a criminalidade se encontra em vários casos de prostituição e tráfico, onde as pessoas não tem onde mais recorrer e acham que esta é a melhor e mais rápida maneira de alcançarem seus objetivos. O fato deste alto índice de desemprego no mundo, está relacionado à vários motivos: má administração de empresas, falta de qualificação dos empregados, desonestidade, crise econômica, entre outros.
    Cada um de nós temos ideias e soluções diferentes para o término desta crise, porém, todos concordariam com a ideia de que o governo precisa incentivar a gratuidade de cursos de qualificação, também a criação de cooperativas e principalmente desenvolver políticas públicas. A tecnologia, que vem crescendo desde a revolução industrial, traz problemas, e certamente é uma das principais causas do desemprego mundial. uma máquina substitui 10, 20 ,30, 40 ou mais pessoas. Talvez a solução momentânea seja a requalificação, as pessoas que perdem seus postos de trabalho devem passar por treinamentos e "reciclagem" de conhecimentos. Só assim poderão encontrar outra atividade e assumir uma nova vaga no mercado de trabalho.
    O desempregado não pode ficar esperando nova oportunidade para ocupar a mesma vaga que ocupava antes da demissão, mesmo porque aquela vaga, ou o melhor, aquela função pode deixar de existir. Aquele que deseja voltar para o mercado de trabalho deve aprender mais, buscando outras áreas para trabalhar. O mundo mudou, a vida mudou. E com tudo isso, surge um dos maiores flagelos da sociedade moderna: O desemprego.
o:

Taxa de Desemprego em 2011 é a menor desde 2002 (por Luis Perini)




     A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) recuou para 4,7% em dezembro de 2011, após ficar em 5,2% em novembro, de acordo com dados divulgados na quinta-feira (26). Essa taxa é a menor para o mês de dezembro e também a menor de toda a série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) iniciada em março de 2002, segundo o instituto. Em dezembro de 2010, o indicador havia ficado em 5,3%.

     Com o resultado do último mês de 2011, a média da taxa de desemprego no ano ficou em 6%. De acordo com o IBGE, também a menor média anual. Em 2010, a taxa média de desocupação era de 6,7%.

     Em dezembro, a população desocupada foi estimada em 1,1 milhão de pessoas, registrando queda de 9,5% sobre o mês anterior e de 9,4% em relação a dezembro de 2010. No ano inteiro, em média, os desocupados somaram 1,4 milhão de pessoas - recuo de 10,4% sobre 2010.

     Já a população ocupada atingiu 22,7 milhões de pessoas, ficando estável na comparação mensal e apresentando alta de 1,3% sobre dezembro de 2010. Na média de 2011, os ocupados somaram 22,5 milhões de pessoas, um contingente 2,1% maior que o de 2010 (22,0 milhões).

     Quanto ao número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, a soma chegou a 11,2 milhões, não apresentando variação em relação a novembro, mas registrou alta de 6,0% sobre dezembro do ano anterior. No ano inteiro, na média, houve recorde na proporção de trabalhadores com carteira assinada (10,9 milhões) em relação ao total de ocupados: 48,5%, frente a 46,3% em 2010.

SALÁRIO

     O rendimento médio real habitual dos ocupados ficou em R$ 1.650,00, o valor mais alto para o mês de dezembro desde 2002, e aumentou 1,1% sobre novembro. Na comparação com dezembro de 2010, o poder de compra cresceu 2,6%.

     A média anual do rendimento médio mensal habitualmente recebido no trabalho principal foi estimada em R$ 1.625,46, aumento de 2,7% em relação a 2010. O rendimento domiciliar per capita aumentou de 2010 para 2011 em 3,8%.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A campanha abolicionista e os direitos trabalhistas (por Júlia Gabriela)


A campanha abolicionista e os direitos trabalhistas 

 
    Em termos de desenvolvimento da sociedade em que vivemos, temos dois assuntos importantes a abordar, são eles : O abolicionismo e os direitos trabalhistas.
Podemos dizer que ao passar dos anos, tanto o abolicionismo e os direitos trabalhistas evoluíram através da união entre as pessoas com os mesmo ideais e da conscientização de um mundo melhor e mais justo.
    O abolicionismo em sua essência era uma forma de dizer não a exploração do ser humano, principalmente dos negros. Essa exploração se dava em caráter físico e psicológico, traçando uma forte linha que visivelmente separava os negros dos brancos, os ricos dos pobres, através da exploração de mão-de-obra escrava, ou seja, sem remuneração.
    Seguindo na linha de raciocínio abolicionista, as pessoas gradativamente foram se dando conta que teriam que receber algo em troca de seus esforços e trabalhos árduos.         Assim como o trabalho no campo, o trabalho urbano também era importante para o desenvolvimento do país. No inicio, as pessoas trabalhavam e recebiam o que os patrões queriam dar mas com o passar do tempo, se deram conta de que alguma forma estavam sendo também exploradas, que com o que recebiam após tantas horas de esforços não lhes davam o direito de uma vida digna, ou seja, seus salários não cobriam todas suas necessidades básicas. A partir dai, tomando consciência do problema começaram a reunir-se, a dialogar, trocar ideias e assim formarem pequenas comunidades chamadas “sindicatos” onde as pessoas se reuniam com os mesmo interesses e ideias, para discutirem melhorias.
    Com o passar dos anos esses sindicatos foram se aperfeiçoando e ganhando força até mesmo de governantes como por exemplo o ex presidente Getulio Vargas, que criou o primeiro ministério do trabalho onde a partir dai, os trabalhadores começaram a ter um salário mínimo base, e a ter outros direitos assegurados por lei como férias anuais, descanso semanal, salário mínimo, implantação do instituto de previdência social etc.
    Com isso verificamos e aprendemos que ao longo do tempo houve uma evolução no sentido da liberdade, aperfeiçoamento e reconhecimento do trabalho humano digno e compensador, assim sendo o homem provedor do seu próprio sustento de sua família, sem ter que abrir mão de sua liberdade e seus direitos.


MARINGONI,Gilberto. História- O destino dos negros após a Abolição. Revista Desafios do desenvolvimento, edição nº 70. 29 de fevereiro de 2012.


MARINGONI,Gilberto. A longa jornada dos direitos trabalhistas. Revista Desafios do desenvolvimento, edição nº 76. 25 de fevereiro de 2013. 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O Anarquismo e os Direitos Trabalhistas. (por Susane Sales)


O Anarquismo e os Direitos Trabalhistas.

As primeiras mobilizações operárias no país foram feitas por um grupo chamado: “anarquistas”. Este grupo prezava por uma educação de qualidade e pela liberdade da classe operária. Os primeiros sindicatos e federações foram organizados pelos anarquistas, estas federações e sindicatos foram criados para ajudar a classe operária a ter mais direitos.
O grupo criou escolas laicas para que a classe operária que era mais desafortunada tivesse acesso a uma educação de qualidade.
O grupo começou a chamar a atenção do estado e da igreja, que logo tomaram atitudes para inibir suas ações. Criaram uma lista com os professores das escolas anarquistas para que eles não conseguissem emprego em outras instituições, e expulsaram do país militares estrangeiros que estavam ao lado dos anarquistas.
O estado e a igreja fecharam as escolas e segundo Moraes (2009) “acusaram os professores de difundir a revolução social”.
Todos estes protestos feitos pelos anarquistas renderam alguns frutos. Em 1903 é criada uma lei que concedia aos trabalhadores rurais e agrícolas o direito de se organizar em sindicatos, mais tarde foi criada uma nova lei que estendeu este direito aos trabalhadores urbanos. Para “abafar” os protestos o congresso nacional aprova a lei Adolfo Gordo, que visa legalizar a expulsão de estrangeiros envolvidos em protestos, assim como aconteceu com os militares que participaram do movimento anarquista. Pela maioria da classe operária ser de imigrantes o movimento ficou fragilizado perante o congresso.
Porém as reinvindicações não pararam por aí, mais leis foram promulgadas graças aos protestos da classe operária e seus sindicatos. Leis como a de proteção a acidentados no trabalho. As maiores reinvindicações da classe eram o aumento dos salários e a diminuição da carga horária de trabalho, o fim da exploração de mulheres e crianças e o fim dos castigos físicos que eram bem presentes em algumas indústrias. Segundo Gilberto Maringoni  (2013) “no fundo, apesar a abolição, as relações entre patrões e trabalhadores eram de servidão”, e realmente eram, muitos operários trabalhavam horas a fio em condições desumanas, e ainda algumas vezes sofrendo castigos físicos que segundo as indústrias eram apenas medidas disciplinares.
Em 26 de novembro de 1930 o então presidente Getúlio Vargas cria o ministério do trabalho indústria e comércio. Em 1933 Vargas aprova a lei que dá direito aos trabalhadores de comércio e bancos férias anuais, mais tarde estendida a outras categorias. Também se proibiu o trabalho para menores de 12 anos.
Com a ajuda dos anarquistas e das reinvindicações das classes operárias o país passou a ter leis para melhorar as condições de trabalho.  

MORAES, José Damiro. Anarquismo no currículo.  Revista de História. Edição nº 47.5 de agosto de 2009.

MARINGONI, Gilberto. A longa jornada dos direitos trabalhistas. edição nº 76.  25 de fevereiro de 2013.